Em 8 de fevereiro, o Conselho e o Parlamento Europeu chegaram a um acordo significativo para eliminar completamente o mercúrio nas amálgamas dentárias, em alinhamento com a Ambição de Poluição Zero da UE.
O mercúrio, um produto químico altamente tóxico, apresenta sérios riscos à saúde humana e ao meio ambiente, causando danos ao cérebro, pulmões, rins e sistema imunológico após exposição a níveis elevados. Apesar da disponibilidade de alternativas eficazes, cerca de 40 toneladas de mercúrio ainda são utilizadas anualmente na UE, especialmente em amálgamas dentárias.
Urgência para Ação
A Rede Ambiental para a Medicina Ambiental (Rede EnvMed) enfatizou a natureza perigosa do amálgama dentário, contendo 50% de mercúrio altamente tóxico, e o seu estatuto como o maior uso remanescente de mercúrio na UE. Segundo a Rede EnvMed, cerca de 1,000 toneladas de mercúrio estão atualmente presentes na boca da população europeia.
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Florian Schulze, diretor-gerente da Rede EnvMed, enfatizou a disponibilidade e eficácia das alternativas, afirmando: “Está provado que as alternativas são eficazes, disponíveis e acessíveis para que resíduos perigosos não sejam colocados desnecessariamente na boca das pessoas”.
Esta última medida reflete as discussões em curso nas instituições da UE sobre a eliminação do mercúrio na amálgama dentária. Inicialmente proposto em 2012, um estudo da Comissão Europeia indicou a possibilidade de eliminação progressiva do mercúrio a partir de 2018.
Estudos subsequentes em 2020 e uma proposta da Comissão em 2023 prorrogaram o prazo até 2025, o que foi agora confirmado pelos colegisladores. O acordo estabelece 1º de janeiro de 2025 como a data máxima de eliminação progressiva, com exceções para casos em que o amálgama dentário seja considerado necessário para atender às necessidades específicas dos pacientes.
Considerações para Implementação
Em certos países da UE, como a República Checa ou a Eslovénia, a amálgama dentária de mercúrio é o único material totalmente reembolsado pelo sistema de saúde público. Reconhecendo isto, o acordo permite uma derrogação de dezoito meses, até 30 de junho de 2026, nos casos em que o sistema de reembolso não cobre alternativas sem mercúrio. Além disso, a exportação de amálgama dentária será proibida a partir de 1 de janeiro de 2025, enquanto a produção e importação para a UE serão proibidas a partir de 1 de julho de 2026.
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Este acordo histórico representa um passo significativo na redução da poluição por mercúrio na UE, salvaguardando os interesses ambientais e de saúde pública. Com um calendário claro para a eliminação progressiva e disposições para circunstâncias excecionais, a UE pretende fazer a transição para práticas dentárias mais seguras e sustentáveis, promovendo o bem-estar dos seus cidadãos e do planeta.
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